A hora que terminei de assistir Pássaros Bêbados fiquei num estado de ódio mortal que nem te conto, menine.
Brincadeira.
Mas foi verdade.
O filme é vendido assim: um trabalhador de um cartel de drogas mexicano que teve um caso com a mulher de seu patrão, consegue fugir da morte e vai trabalhar em uma plantação no meio do nada no Quebec e acaba se envolvendo com a família de seu novo patrão enquanto procura desesperadamente por seu grande amor proibido.
Só que o filme é realmente só essa parte do meio, sobre trabalhadores mexicanos que começam a trabalhar na colheita em uma plantação gigante mas que sim, Willy acaba se envolvendo com a família de seu patrão.
Só não tem cartel de drogas mexicano.
Aliás, as sequências inicias de Pássaros Bêbados poderiam facilmente ser retiradas do filme porque só criam ansiedade, já que fiquei o filme inteiro tentando entender o porquê daquele início.
Agora sobre o filme em si, sobre esse trabalhador mexicano Willy e seu poder de atração para o perigo, falta roteiro pra fazer com que acreditemos que ele seja tudo o que o diretor que que ele seja.
Falta história dos personagens, falta que a gente entenda o que está acontecendo, porque tudo no filme cai do céu, é tudo gratuito demais.
Uma cena a filha do casal fala que não arrumou emprego de verão. Na outra ela sai pra beber com as amigas. Na outra ela está fazendo programa num final de semana de Fórmula 1.
Assim. Como se o contexto fosse simples assim.
Fora a mãe dela, o pai dela e a turma de mexicanos que trabalham na fazenda, nada faz sentido.
Como eu dizia quando era moleque: não entendi foi nada. Mas o filme nnao é ruim, só não é bom.
NOTA: