Outro dia estava fazendo uma pesquisa sobre a musa das musas Lisa Kudrow, vi que ela tinha feito este filme da Disney+ e resolvi arriscar.
Me diverti pencas e se você tiver adolescentes por perto, assista junto.
Apresentando Nate é daqueles filmes “pra cima”, inspiradores, divertidos… Disney até a última cena.
O Nate do título é um moleque de 13 anos de idade que tem um grande sonho na vida: ser uma estrela da Broadway.
Apesar de morar longe da Broadway, claro que ele faz os musicais na escola, sofre bullying, tem a melhor amiga que está sempre a seu lado, tem o irmão mais velho que é astro do esporte e tem vergonha no irmão mais novo meio efeminado e todos os clichês possíveis num filme como esse.
Como todo bom filme da Disney, o destino (ou os roteiristas bacanas) dão jeitinhos para que Nate tente realizar seus sonhos.
Quando Nate descobre que as audições, os testes, para o novo musical da Broadway baseado no filme (da Disney) Lilo & Stitch serão no mesmo final de semana que seus pais resolvem tirar uma segunda lua de mel, ele dá um jeito de entrar no ônibus e correr para Nova York com sua melhor amiga porque ele tem certeza absoluta que ele será escolhido para o papel principal.
Mas quando a dupla chega na cidade grande, tudo acontece para que Nate tenha um dos melhores finais de semana de sua vida apesar das coisas não sairem exatamente como ele havia planejado.
Outro probleminha que Nate tem em casa é que sua tia, irmã de sua mãe, é uma famosa artista da Broadway com quem eles não falam por causa de uma briga feia de anos atrás e mais uma vez o destino nas mãos dos roteiristas faz com que Nate tenha uma reaproximação quase bizarra com a tia.
E com seu irmão.
Apresentando Nate é um filme bonitinho que para mim mostrou que a Disney está disposta a evoluir, já que o filme não é aquela perfeição de coisas boas e felizes e lindas acontecendo uma atrás da outra.
O filme é mais pé no chão, mais “realista”, o que faz da história mais legal ainda, já que nem tudo são flores.
E se não pela Lisa Kudrow, o que já é motivo suficiente para ver esse belezinha, o filme tem uma cena memorável: Nate acaba na Times Square cantando com uma bandinha que tocava lá pedindo dinheiro e arrasa em uma versão de On Broadway. Ao final aparece George Benson, que tem a versão definitiva da música que explodiu na trilha de All That Jazz, elogiando muito o garoto, que nem sabe quem é aquele.
Um desses momentos de intersecção da realidade com a ficção que eu amo tanto, como por exemplo quando o Woody Allen traz o Marshall McLuhan para uma discussão sobre mídia em uma fila de cinema.
NOTA: