Roland Emmerich, Roland Emmerich, Roland Emmerich.
Que feio, meu amigo.
Te chamo de amigo porque você SÓ É responsável por 2 dos filmes ruins mais legais da história de Hollywood, Stargate e Independence Day.
Depois disso, já disse por aqui, que você só errou.
Mas desta vez, com Moonfall eu juro que esperava um filmão, tipo esses 2 que eu citei.
Errado estava eu.
Mas vou contar uma coisa: apesar de ser um porcaria gigantesca, do tamanho de uma super estrutura, Moonfall é legal demais, muito cara de pau, muito chupinhado, como diz um amigo meu.
Só que Moonfall não dá nem pra ser considerado homenagem, exatamente pela cara de pau do diretor.
O filme é uma colcha de retalhos, com ideias que vão da ficção científica mais tosca e mais trash até o filme cabeça hollywoodiano Insterstelar, com tudo no meio.
Inclusive tem até um pontinho de Tarkovsky perdido num momento rápido lá no meio.
O filme é o típico roteiro catástrofe onde um nerd gordinho perdido (John Bradley de Game of Thrones) que descobre que a lua saiu de órbita.
O problema é que ninguém sabe quem ele é e quem sabe é pelo pior motivo possível: ele tem canal no youtube de teorias da conspiração, daquelas que dizem que a lua é oca e tem plantação de verduras lá dentro.
Por um acaso do destino e do roteiro, o gordinho se encontra com um ex astronauta (o preguiçoso Patrick Wilson), expulso da Nasa por ter “matado” um colega lá no espaço e quando a água bate na bunda, depois da Nasa descobrir tardiamente a caída da lua, a dupla mais de comédia que de ação, vai pra agência espacial para, olha lá, salvar a Terra, com a ajuda e sob a direção da fodona astronauta vivida pela Hale Berry, a única atriz que parece ter se esforçado para criar uma personagem no filme.
Em meio a uma quantidade quase infinita de enrolações, de vai e volta e volta e vai, Moonfall ainda piora porque as histórias paralelas das famílias dos astronautas, essas histórias são muito sem graça.
Claro que o povo vai lá, descobre a razão da lua estar caindo na Terra, mas não arrebata. É tudo previsível, quase bem feito, mas muito pretensioso, achei que o Emmerich quis dar um truque, quis fazer um filme “profundo” com cara de tosqueira e não conseguiu.
Apesar de todos os pesares, eu me diverti. Não sei se pelas razões certas, mas dei umas risadas boas.
NOTA: 1/2