Eu sou bem trouxinha de documentário de enganação mesmo.
Gostei bem de O Golpista do Tinder, achei quase o máximo a série da Shonda Rhimes Inventado Anna, sobre a golpista da alta sociedade de New York, tudo da Netflix.
E fiquei babando na bobagem que é o filme sobre Gerry Cotten, o nerd canadense que criou um “banco” de criptomoedas (só pra lembrar que “cripto” quer dizer que não existe no mundo real) e depois que ele tinha mais de 250 milhões de dólares depositados, ele sumiu.
Quer dizer, diz a lenda que ele morreu.
Na Índia.
Sem ninguém, por perto, só sua esposa que também ninguém sabia quem era com quem ele tinha se casado meio às escondidas e pra quem, antes de morrer…
Pera, sem spoilers.
Quando isso aconteceu lá em 2018, eu fiquei chocado.
Ah, esqueci de falar aqui: quando Gerry Cotten morreu, com ele foram os 250 milhões de dólares depositados em seu banco, já que só ele tinha as senhas de tudo.
Absurdo? Muito.
Fizeram alguma coisa a respeito? Pouca.
O filme mostra a história sob o ponto de vista geral, contada por 2 jornalistas que fizeram uma matéria enorme sobre o caso.
Mas também vemos um dos clientes de Gerry Cotten, que depositou todo o dinheiro que ele tinha e viu tudo sumir num piscar de olhos.
O doido é ver os mais variados tipos de reações dos mais variados tipos de pessoas com relações bem específicas com o caso, de clientes à irmã da esposa do dono, todo mundo tentando explicar o bizarro inexplicável.
Não Confie Em Ninguém como cinema é ruim, mas como pesquisa é incrível.
O documentário mais parece uma matéria longa, bem feita, de alguma revista quase boa.
Mas eu, o tonto dos truqueiros e de suas histórias de cara de pau, curti.
NOTA: