Eu sigo no meu périplo de assistir todos os filmes das atrizes e dos atores e dos diretores e dos roteiristas que eu gosto e nem sempre saio satisfeito.
Com Knuckledust o sentimento é bem estranho.
Meu irlandês preferido, Moe Dunford, aqui é Hard Eight, um lutador/boxeador/cara do mal ligado ao submundo do crime.
Em um clube chamado, adivinha, Knuckledust, ele se diverte batendo e apanhando.
Sim, Knuckledust é um clube de luta onde essas festinhas radicais acontecem, sendo que nessas noites, lutadores do mundo todo vão pra lá para participarem de um joguinho meio romano época do Coliseu: todo mundo luta e só um sai de lá vivo. E rico.
Só que nesse dia em específico, o Knuckledust é invadido pela polícia que tenta descobrir se Hard Eight realmente é o vencedor da noite ou um serial killer, porque todos os caminhos levam a conclusões não tão óbvias.
Aposto que você leu até aqui e pensou: nossa, já vi isso em algum lugar.
Sim, em centenas de filmes feitos desde a década de 90 na tentativa de emular o universo do Tarantino, dos diretores de publicidade americanos que foram pro cinema fazer filmes como Clube da Luta.
Nada em Knuckledust é inédito, genial. Até a direção de arte é uma “homenagem” àqueles anos, o que até aí dá preguiça.
A caricatura geral vence a nossa paciência.
Tudo em Knuckledust foi consumido, mastigado e cuspido de volta sem nem mesmo um toque de anos 2020, infelizmente.
O filme é ok, não é ruim, só não é bom, além do Moe Dunford, claro.
NOTA: 1/2