Quer surpresa boa?
Quer filme bacana, animado, pra cima, com roteiro ótimo, inteligente e despretensioso?
Aliás, tudo o que eu quero hoje em dia é filme, série, livro, álbum despretensioso.
Três Meses é desses.
Um filme que eu assisti por acaso, porque fiquei curioso pelo Troye Sivan como protagonista.
Aliás, estreia do cantor australiano nos filmes. Briiiiiincadeira, Santiago Nazarian.
O filme conta a história de Caleb, um carinha que ao final de seus dias na escola, é exposto ao vírus HIV depois de um acidente com a camisinha que usa ao transar com um quase desconhecido.
Caleb mora com a avó, que ama mais que tudo (vivida pela grande dama Ellen Burstyn), gosta de fumar unzinho com sua melhor amiga Dara mas como ninguém é perfeito, trabalha em uma lojinha de conveniência tosca.
Sua vida muda quando ele vai a um consultório para fazer o teste depois da camisinha estourada que na hora dá negativo, porque o médico lhe diz que ele precisa voltar nos próximos 3 meses para repetir o teste.
Daí o título e daí a ansiedade de Caleb que passa os próximos 90 dias tentando imaginar o que aconteceria em sua vida se sim ou se não.
Para ajudar um pouco ele começa a frequentar um grupo de ajuda a pessoas que foram expostas ao HIV por acaso e lá Caleb conhece Estha, um carinha na mesma situação, também esperando os 3 meses passarem para saber o que será da vida.
A parada é a seguinte: Três Meses é uma fofura.
A comédia romântica gay que eu esperava faz tempo: não tem personagem cuzão, não tem amiga hétero da bicha, não tem menino hétero que acha que quer dar uns pegas no gay, nada.
É um romance fofo, de 2 moleques fofos, com os altos e baixos de toda relaçãozinha bonitinha, num filme bonitinho, produção da MTV americana, que está em cartaz no Paramount+.
NOTA: 1/2