Prazer, Kalinda é um filme polonês que acabou de estrear na Netflix, aproveitando o dia internacional da mulher.
A Kalinda do título se refere a Kalina Jedrusik, uma superstar polonesa que na década de 1960 foi banida da televisão, a maior plataforma cultural do país à época.
Como vemos no filme, porque eu nunca tinha ouvido falar de Kalinda antes, ela era amada pelo povo por ser muito talentosa, já que era cantora, atriz, apresentadora.
E como era muito linda, Kalinda era considerada a Marilyn Monroe polonesa.
Em um momento vemos que um ator, que já foi colega de Kalinda, se torna diretor do principal canal de televisão do país.
E usando seu poder tenta transar com Kalina, que fica indignada com suas investidas.
Ele então diz que ela deveria ficar com ele já que, como o país todo sabe, ela transa com todo mundo.
Kalina só diz que “não, eu transo com todo mundo que eu quero e não quero transar com você”.
O macho ferido bane Kalinda de sua televisão e começa a inventar mentiras horríveis sobre a estrela para justificar sua decisão.
E assim temos um caso típico de poder masculino escroto em uma história clássica que deveria ter sido contada.
O problema é que contaram a história certa de forma bem errada.
Prazer, Kalinda, é uma porcaria gigante: não é nem drama, nem comédia, nem biografia histórica.
E ainda tentaram enfiar umas cenas musicais no meio do filme que lhe garante mais um não.
Não, Prazer, Kalinda também não é um musical.
Foi difícil terminar de ver o filme mas fui ao final porque achei que algo interessante pudesse acontecer.
Meio que acontece até, mas parecia que eu estava assistindo uma esquete de um sitcom americano ruim e antigo. Só faltou a risada pré gravada por cima, apesar da sequência nem ser de humor.
Perca seu tempo não.
NOTA: 1/2