Eu não estava dando 1 centavo para este filme sobre os horrores do relacionamentos em tempos líquidos e nem ia ver porque só sabia que Fresh era um filme que ia me deixar muito, mas muito nervoso.
Assisti, juro, só porque ele é estrelado pela inglesa E minha preferida Daisy Edgar-Jones, de Normal People.
E também pelo Sebastian Stan que faz tudo, de Capitão América a Pam & Tommy, a série sobre a sex tape e Pamela Anderson, uma porcaria sem tamanho.
Bom, Fresh é sobre Noa, uma jovem que sofre para encontrar namorado já que todo mundo é uma coisa nos apps e um horror ao vivo.
Até que um dia em um supermercado ela recebe uma cantada fofa de Steve, um médico bonitão, engraçado e interessante, algo absolutamente impensável nos dias de hoje.
Eles começam um namorico, se encontram sempre, dormem juntos, comem juntos e Steve, cada vez mais animado com o namorico, convida Noa para passar um final de semana em sua casa na montanha, ao que ela aceita animada.
O que acontece daí pra frente é proibido que se saiba.
Eu não sabia, não fazia ideia, não vi o trailer e a surpresa foi maravilhosa.
Fresh é uma pegada nova nessa época onde o horror tá até nas novelas de televisão, onde a gente acha que nada mais pode ser inventado e quando assistimos um filme como Fresh, o coração bate mais rápido enchendo o corpo de sangue e de esperança.
Fresh não é uma obra prima, mas é um ótimo filme, não só pelas surpresas do roteiro mas também pelo elenco que é muito bom e é muito bem dirigido.
Nas mãos erradas, Fresh poderia ter se tornado um daqueles filmes meia boca da Shudder que tem um fio bom de ideia em uma produção ruim que termina gerando um filme que dá raiva de ter visto.
Infelizmente não posso falar nada sobre o filme para não estragar as surpresas mas digo que a diretora Mimi Cave já ganhou um fã em mim e que a inglesa Daisy Edgar-Jones logo vai ser a grande Deusa do cinema.
NOTA: