Queria começar esse post dizendo que os filmes maravilhosos não acabam de aparecer.
E que se eu tivesse visto antes, já que estou com esse filme há meses na minha lista, After Love teria entrado facilmente na minha lista de melhore de 2021.
E Joanna Scanlan teria entrado nas minha orações diárias quando eu peço aos Deuses do cinema por prêmios a artistas incríveis para que elas fiquem conhecidas e ricas logo, porque no caso de Joanna, ela merece.
Ela vive Mary Fahima, uma inglesa casada com um paquistanês que morre no início do filme.
Ao arrumar as coisas de Ahmed, ela não só descobre a carteira de identidade de uma mulher francesa como também descobre que ela era amante de seu marido.
Ambas as mulheres moram em países diferentes, mas em cidades que ficam uma em frente a outra, separadas pelo canal da Mancha.
Mary decide atravessar o canal e encarar a francesa para dizer que Ahmed morreu. Mas ela não cnsegue.
E acaba trabalhando como faxineira na casa da francesa, que está prestes a se mudar para a Inglaterra para ficar perto de Ahmed.
Ah, Genevieve vai se mudar com seu filho, que teve com Ahmed, o adolescente Solomon.
O que o roteirista e diretor Aleem Khan faz em seu filme de estreia é algo que me deixou de boca aberta.
A tensão desse drama extremo onde coisas são ditas a quem não deveriam ouvir enquanto outras que deveriam ser ditas não são.
A francesa está animada para começar uma nova vida que não vai acontecer, só que ela não sabe.
O menino está esperançoso para não só mudar de país, mas ele quer mesmo é morar com seu pai.
E Mary, a condutora das más novas, não tem coragem de o fazer e aproveita a chance que tem de estar perto de roupas e fotos de seu marido morto, mesmo que sendo de uma outra vida dele, que ela nem sabia que existia.
After Love é uma pérola que deveria ter sido descoberta mais cedo fora da Grã Bretanha, já que por lá tem sido amado, inclusive com 4 importantes indicações ao Bafta, de melhor filme, direção, estreia do diretor e atriz, para a genial Joanna Scanlan.
NOTA: 1/2