Honeycomb é um horrorzinhozinho (sim, com esse pleonasmo inexistente) psicológico que eu assisti no Slamdance e que me decepcionou um monte.
O filme canadense é a prova viva de que uma campanhazinha de marketing razoável (com declarações interessantes da diretora Avalon Fast) pode salvar qualquer filme.
Inclusive levá-los a serem exibidos em festivais.
O filme conta a história de um grupo de amigas que num início de verão, entediadas, resolvem viver uma aventura de terem um tipo de sociedade secreta e morarem numa casa abandonada no meio do mato.
Só que essas meninas tem lá seus 16, 17 anos de idade e do alto de sua sabedoria adolescente, essa sociedade acaba sendo um clube da luluzinha sem graça.
Onde o horror do filme, inclusive, acaba sendo um dos elementos bem sem graça por esse pequeno motivo.
O roteiro do filme é muito fraco e pior, levado por um elenco que mal sabe disfarçar seu nervosismo (amadorismo?), o que faz do filme muito difícil de ser visto.
E a técnica toda, a direção, o elenco sofrível, a luz que mal existe, mesmo a edição do filme, parecem que vieram diretamente do primeiro semestre de uma escola de audiovisual.
Apesar de ter só 70 intermináveis e dolorosos minutos, Honeycomb deveria ter sido no máximo um curta de uns 12 minutos para talvez ser exibido em algum festival juvenil.
Não deu não.
NOTA: