Yellow Cat é um dos filmes que eu mais queria assistir desde 2020, quando lançado em festivais.
Finamente ele ficou disponível no Mubi e digo uma coisa: o filme é imperdível.
O representante do Cazaquistão a uma vaga ao Oscar de filme Internacional é uma comédia… doida.
Bem doida e bem linda.
Que se bobear a gente pode até considerar uma comédia romântica.
Mas no caso, de amor ao cinema.
O filme conta a história de um casal bem interessante: ele acabou de sair da cadeia e ela trabalhava com o que aparecia enquanto ele esteve preso.
Eles resolvem largar as vidas de crime e baixarias para trás e montar um cinema no meio do nada.
Coisa mais linda.
Ainda mais porque ele é apaixonado, fã de carteirinha do Alain Delon.
Obviamente que as coisas poderiam ser mais fáceis do que acontecem no filme, principalmente por causa das ligações dele com a máfia.
E essa facilidade toda que não existe é o que dá tempero e graça ao roteiro do filme do diretor Adilkhan Yerzhanov.
Yellow Cat é uma comédia de erros, de emboscadas inteligentes e de saídas “pela esquerda” espertas, o que me fez torcer o tempo inteiro pelo casal de golpistas mal sucedido.
Ah, e quando falo que o cinema que eles querem construir é no meio do nada, galera, é no meio do nadica de nada mesmo.
Yellow Cat conta uma história de amor e de coisas engraçadas, como já disse, mas também fala de sonhos, de esperança, tudo a partir de personagens nada óbvios, de gente interessante, de gente que não tem medo de errar e de começar de novo, do jeito que a gente gosta muito.
NOTA: