Ah que filme mais fofo que é o norueguês Ninjababy.
Essa onda de comédias românticas resignificadas (aloka) européias.
Ninjababy é um nenê ninja, que “se alojou” no corpo de Rakel e ela só percebeu quando estava com quase 7 meses grávida.
Rakel não sabe direito o que quer da vida, só sabe que não quer ser mãe e fica conversando direto com esse nenê, uma animação fofa que acaba sendo um fio condutor ótimo do filme.
Tudo na vida de Rakel vai contra seu nenê ninja, a começar pelo pai, um tosco de marca maior.
E à medida que Rakel vai tentando entender o que está acontecendo em sua vida com a gravidez, com o possível novo namorado, com a meio irmã indo morar em Los Angeles, o nenê ninja acaba atrapalhando mais ainda tentando ajudar.
A única coisa que Rakel sabe é que ela pretende ser ilustradora e contadora de histórias.
Principalmente as suas mais pessoais.
O filme da diretora Yngvild Sve Flikke, baseada numa graphic novel de H Sætre, é o máximo, uma surpresa incrível.
Ao mesmo tempo que ele é esteticamente único, apesar de não ser inovador, Ninjababy consegue ter personagens tão profundos.
Ninguém em Ninjababy está a passeio e cada personagem tem sua história própria tão bem contada que faz com que a história de Rakel e seu nenê ninja, que ficou escondidinho tanto tempo, sejam não só surpreendentes como inspiradoras.
NOTA: 1/2