A Netflix vinha bem de filmes originais ultimamente.
Até que lançou esse horror espanhol que vai do nada ao lugar nenhum.
Sem susto, sem surpresa, com uma história pequenininha esticada ao máximo por um roteiro bem padrão e sem graça.
O páramo do título é um campo no meio do nada, que como seu roteiro, vai do nada ao lugar nenhum, onde a família do garoto Diego vive escondida dos horrores da guerra Civil Espanhola.
Ele, seu mãe amorosa e seu pai durão temem 2 coisas.
A primeira é que eles sejam descobertos por quem os quer matar.
A segunda é um monstro que teria matado a tia de Diego, irmã do pai que acredita na história, diferentemente da mãe que não.
Tudo isso em um filme que se passa na casa da família onde eles ficam se defendendo de inimigos que eles não enxergam, tamanho é o medo que aos poucos vai virando paranóia.
Só que esse crescimento de horror não acontece no filme.
O diretor David Casademunt é fraquinho, não sabe o que fazer com situações que poderiam levar seu filme a extremos lindos e prazerosos.
Umas coçadas na cabeça e no rosto, que nem deixam nada vermelho, não são suficientes pra dar medo.
E os sustos que não acontecem, então, me fizeram quase largar o filme.
Mas que bom que o final não é tão ruim quanto parecia.
NOTA: 1/2