Hoje rolou uma preguiça monstra por causa de calor e fim de ano.
Por isso vou falar de uma das grandes porcarias toscas e quase engraçadas que vi por acaso este ano, o horror gay drag Death Drop Gorgeous.
Sabe aquele típico filme gay norte americano feito com os mesmos modelos que não são atores, as mesmas drags caricatas que não são atrizes, com as mesmas historinhas ruins de sempre?
Parece que tem uma produtora especializada nesse tipo de produto barato e ordinário.
E parece que a comunidade de lá compra, porque ainda produzem esse tipo de coisa.
Death Drop Gorgeous me foi “oferecido” em um festival de horror que cobri esse ano por seus promotores.
É o tipo de filme que não entra nas competições oficiais dos festivais e o povo tenta empurrar junto com os filmes bons pros jornalistas na esperança de que algum goste e transforme o filme num, sei lá, cult?
Not today, satan, not today.
O filme conta a história de um serial killer que mata os frequentadores de um clubinho gay com shows de drag, apavorando seus frequentadores e principalmente a drag antiga e meio que dona do lugar e o bartender também meio que dono do lugar.
Fim.
Nada mais interessa porque não tem nem opção de historinha paralela no roteiro, até que no final a gente descobre quem tá matando todo mundo e é uma bobagem sem fim.
Nada é bom no filme, nem trilha, nem figurino, nem os boys, nem os shows de drag, nada salva.
É incrível como tiveram a manha de lançar o filme.
Deviam ter engavetado, lançado daqui uns 40 anos e daí quem sabe viraria um documento de uma era que se foi.
NOTA: