Adeus, Idiotas não é ainda a música que vamos cantar no dia 1 de janeiro de 2023 em Brasília.
É o título de uma comédia romântica francesa que quase funciona.
É bonitinha mas só.
Quer dizer, tem a musa Virginie Efira, o que já vale assistir o filme.
Ela é Suze, uma mulher que descobre que tem bem poucos dias de vida porque trabalhando desde sempre como cabeleireira, inalou tanto gás tóxico que agora já era.
Neste momento tétrico de sua existência, Suze resolve reparar o único engano de sua vida que ela não conseguiu ainda.
Aos 15 anos de idade, ela engravidou e teve um filho que lhe foi literalmente arrancado de suas mãos por seus pais e dado para adoção.
Suze vai fazer o que puder e o que precisar para tentar essa conexão.
Apesar dela se sentir sem sorte, Suze estava no lugar certo, na hora certa, no departamento onde poderia ter notícias sobre seu filho quando uma quase tragédia acontece: um diretor da instituição tenta o suicídio da forma mais tosca possível e acaba dando um tiro sem intenção na pessoa que atendia Suze.
De novo, por um acaso do destino, ela consegue com que o tal diretor, vivo, a ajude a achar seu filho num roteiro rocambolesco, quase bonitinho.
O que salva o filme é o dinheiro que a produção teve para fazer essa história toda acontecer.
Tecnicamente, Adeus, Idiotas é impressionante, com cenas lindas e inesperadas.
Mas todo o amor de Suze pelo filho que ela nunca conheceu vai se esvaindo pelos dedos de uma mão aberta que não consegue se fechar.
Filminho bonzinho pra um final de domingo.
E só.
NOTA: