Eu juro que queria entender porque o povo baba tanto nesse James Wan, diretor de um monte de outros filmes ruins de horror.
E diretor deste Maligno, o filme mais cafona de 2021.
E olha que a concorrência é grande.
O filme conta a história de Madison (a péssima Annabelle Wallis), uma mulher que consegue enxergar/participar/viver casos de assassinatos cruéis .
Ela não consegue entender o que está acontecendo com ela e por isso resolve pedir ajuda à polícia.
E isso é tudo o que se pode contar do filme, nem nada do que acontece antes e nem depois desse fio de história.
Maligno vem sendo propagandeado como um filme que tem o plot twist mais incrível do ano, “não desgrude os olhos”, “não saia de frente da tela” e eu repito: quando a esmola é boa demais, o santo desconfia, pior quando se trata de plot twist.
Como seu diretor James Wan, Maligno se segura no hype, no marketing que cria uma atmosfera que não existe em um horror tosco que parece um filme B da década de 1980 querendo se passar por moderninho com coisas do tipo de um cenário lindo e ridículo de pretensioso da delegacia de polícia que parece de um episódio de Watchmen.
James Wan é o cara que não deve dirigir elenco, ele deve dar o roteiro pra todo mundo e fica mais preocupado onde colocar a câmera sendo que nem isso faz direito.
Maligno não tem uma sequência memorável.
Quer dizer, tem 2.
São tão ruins que não vão ser esquecidas tão cedo, ambas das “lutas” do Gabriel.
Se você ainda não viu o filme, lembre-se disso, se já viu, sabe bem do que eu estou falando, aqueles braços tortos me fizeram pausar o filme e cair na gargalhada.
Fuja da malignidade ruim desse diretorzinho truqueiro.
NOTA: 1/2