Stillwater é o típico filme misógino, “apropriador”, cara de pau, sem vergonha de Hollywood.
Entendam.
O filme é baseado na história da Amanda Knox, aquela americana que vivia na Itália e que foi presa por assassinar sua amiga italiana, com quem dividia um apartamento.
O caso foi um escândalo enorme à época porque Amanda era a típica fofa americana, como a imprensa de lá quis vender, que foi desvirtuada em sua estadia na Europa.
Sei.
Amanda foi julgada, presa por anos, depois de solta voltou para os EUA e até hoje continua negando que ela tenha matado a menina.
O que fizeram?
Uns espertões copiaram a história inteira, só trocaram uns detalhes idiotas, do tipo, a Amanda do filme vive na França, em Marselha, e não na Itália.
De resto é tudo igual.
Tudo.
Se você assistir o documentário da Netflix “Amanda Knox” e depois assistir essa porcaria, vai me entender melhor ainda.
Pra piorar a situação, fizeram esse filme focado na história do pai, que vai pra Europa e tenta de qualquer maneira, fazendo o que pode e o que não pode, com toda a sua falta de cultura e sem saber falar nem o inglês direito, ajudar sua filha, como todo bom pai faria.
Ao invés de focarem o filme na menina, foram pro pai e a história dele é ruim demais, personagem péssimo vivido por um caricato Matt Damon.
Dá raiva.
Sabe quando Hollywood faz um filme japonês e ao invés de colocar uma atriz japonesa pra fazer a personagem pega uma loira, pinta o cabelo de preto, corta chanel e usa maquiagem pra esticar o olho?
Isso que fizeram nesse Stillwater.
Você fica com tanta raiva do pai que quer ajudar a filha assassina, com tanta raiva da própria filha presa que você torce pra que todo mundo seja preso ou suma de vez da tela.
Se eu fosse a Amanda Knox eu processaria esses caras e pediria milhões de euros, nem dólares, só pela cara de pau.
Fuja!
NOTA: 1/2