Behemot é um filme que em princípio eu consideraria bem ruim, mas que acaba sendo surpreendente.
O filme é um super indie feito com 65 mil dólares e dirigido por um cara, Peter Sefchik, feríssima em efeitos especiais, que já trabalhou nos super Harry Potter, Avatar e Star Wars.
O cara resolveu fazer o seu próprio filme e apesar de todos os pesares, fez bem.
O filme conta a história de um cara que trabalha para uma empresa que é ridiculamente poluidora do meio ambiente com químicos podres que acabam causando uma doença horrorosa em sua filha, que aos poucos vai definhando, enquanto ele tenta de todo modo lutar.
E esse cara, quanto pior a filha fica, pior sua sanidade mental fica.
Ele acaba sem querendo sequestrando o dono da empresa, um milionário podre e sem alma que mais parece o próprio Behemot, um demônio vindo das profundezas do inferno.
O filme é uma mistura de horror com suspense e a grande coisa do filme são os efeitos especiais criados e coordenados pelo próprio Sefchik, que se sobressaem em sua produção quase amadora, esteticamente falando.
O choque que os super bem produzidos monstros causa em relação ao resto das cenas do filme é enorme e mostra o quando e no quê exatamente o diretor é bom.
Eu sei que ele vai ler aqui, então fica um conselho: no próximo filme, Peter, chame um co-diretor para que você foque nos efeitos especiais e o filme vai ser lindaço.
NOTA: 1/2