Val é um documentário absurdo de bom sobre o grande ator Val Kilmer.
Sim, Val é um grande ator.
Ele foi o “Elvis” do Top Secret, o Jim Morrisson dos Doors, o Batman mais bizarro do cinema, no bom sentido e a lista é infinda.
Todo mundo coonhece Val Kilmer, o cara de Top Gun, o Santo, o bonitão.
O que pouca gente sabe, eu não sabia, era que Val teve câncer na gargantga recentemente, às vésperas de realizar o projeto de sua vida, que era viver Mark Twain nas telas em um filme escrito e que seria dirigido pelo próprio Val Killmes.
Ele não morreu, este documentário foi feito depois dele ter se curado, e as oportunidades seriam ótimas para Val, como quase sempre foram, se não fosse por um detalhe: Val quase perdeu a voz e só consegue falar apertando aquele aparelhinho que fica na garganta, que é por onde ele também respira e se alimenta.
Mas Val é um dos filmes mais tristes, melancólicos, que eu já assisti na vida.
Ontem passei quase 2 horas chorando principalmente porque, acho que pela primeira vez na vida, eu consegui sentir o que é a vida de um astro de Hollywood de verdade.
Claaaro que tem aquela história que quando se liga uma câmera na frente de qualquer pessoa, essa pessoa já vira outra imediatamente.
Ainda mais sendo um atorzão.
Mas o que a gente vê em Val é lindo demais, principalmente porque a grande maioria do material que assistimos foi filmada pelo próprio Val durante sua vida inteira.
Desde muito pequeno, ele e seus 2 irmãos sempre fizeram filminhos, sempre pensaram em trabalharem com e no cinema de alguma forma.
Val sempre teve câmeras de vídeo nas mãos, sempre foi um artista maior que o ator que conhecemos e vemos tudo isso no filme.
Paro de falar por aqui, ou de escrever, e peço que você assista esse filme e entenda um pouco do que eu quis dizer, através das histórias que ele conta, a partir e por causa das histórias que Val viveu.
NOTA: