Quando você acha que não pode existir mais título de filme ruim, o povo da Netflix traduz um lançamento como Mudança Mortal, sendo que o mudança do título é mudança de casa, de endereço, acredita?
E lá fui eu assistir essa porcaria de horror, já que estou totalmente na vibe porque estou cobrindo o Fantasia Festival, o festival canadense de cinema fantástico.
Mudança Mortal é tão, mas tão ruim que eu diria que é um horror picareta que à medida que a gente vai assistindo a gente já sabe que a surpresa do final, a revelação, vai ser das mais infelizes de todas.
Ah, e o filme é “estrelado” (bem entre aspas) pela Ashley Greene e pelo Shawn Ashmore, uma dupla que eu tento sempre evitar em filmes e séries, mas de novo, lá fui eu.
Eles fazem um casal que se muda para uma casa e aos poucos vai percebendo que o lugar tem problemas, tipo pode ser mal assombrada.
Só que é um casarão, enorme, lindo, novinho, e eles vão morar lá não sabemos como já que ela é uma estilista sem trabalho e ele tem uma empresa, veja bem, de limpeza de lugares onde ocorreram mortes violentas.
Lembra do Tarantino? Ele deve estar se preparando para se revirar em sua tumba, já que vivo ainda está.
Nada no filme funciona.
Nada.
A direção é a pior possível. E não pior no sentido de não existente, pior no sentido de que parece que o diretor não sabe o que está fazendo.
O elenco é tosco demais. Além do casal principal, nada funciona.
E a tal surpresa no final, melhor seria nem ter.
Fuja, mas fuja grande, fuja rápido, fuja com força.
NOTA: 0