Preparations to be Together for an Unknown Period of Time também poderia ser chamado de Ah, o cinema húngaro.
Que filme, meu povo, que filme.
Marta é uma cirurgiã super renomada húngara que vivia nos EUA e por lá encontrou casualmente em um café um outro cirurgião húngaro, János.
Eles trocaram olhares e numa paquera discreta deram a entender que precisariam se encontrar de novo.
Marta entendeu isso como um convite e voltou de mala e cuia para seu país para ficar perto do seu… amor?
O filme de Lili Horvát é de uma sutileza romântica tão peculiar que por muito tempo da exibição eu achei se tratar de uma fantasia surrealista.
Achei que Marta era esquizofrênica, depois achei que ela fosse uma et (juro), depois achei que Janos não existisse, depois achei que ele fosse um fantasma e só ela o enxergasse, depois achei que tudo era um sonho, fui achando um monte de coisas menos que aquilo tudo seria uma história “real”.
O que é real é esse filme estranho e normal ao mesmo tempo, aquela experiência que te tira do lugar comum, da história comum, das reações comuns, que quase te tira o chão, no melhor dos sentidos.
Preparations to be Together for an Unknown Period of Time é um título meio hipster para um filme que de hipster ou pretensioso ou “modernoso” não tem nada.
Imperdível!
NOTA: 
1/2
