Falso Positivo poderia ter sido O HORROR de 2021 mas não é.
E por um único motivo idiota.
Tentaram de todas as formas, até o último segundo de filme que Falso Positivo fosse o novo O Bebê de Rosemary e erraram na mosca.
O filme conta a história de um casal lindo, que se ama, que tem dinheiro, carreiras ótimas mas que não consegue engravidar.
Lucy (a fantástica Ilana Glaser, fugindo da comédia) é uma publicitária que está estourando na carreira e Adrian (o sempre bonitão Justin Theroux), seu marido, um médico bem sucedido, fofo, super carinhoso que entra em contato com um ex professor que virou um gênio da fertilização (sim, o bostão do Pierce Brosnan, quase não vi o filme por causa dele).
Na primeira ida ao consultório do doutorzão Lucy já sai grávida.
Mas aos poucos ela vai tendo o que eles no filme chamam de “piração de grávida”.
E isso vai piorando à medida que ela entra numa nóia que o médico fez mal para seu bebê.
E isso é tudo o que dá pra contar.
Falso Positivo é um nome ótimo para o filme.
John Lee, que dirige e escreveu o roteiro com Ilana se mostra um grande diretor, cheio de planos e enquadramentos inteligentes que ajudam muito a criar o clima sombrio do filme.
Mas o problema é quando ele quer ser o Polanski, principalmente nas milhares de sequências de sonhos do filme, que só atrapalham mais que ajudam.
De novo, uma pena, porque apesar da história ser bem óbvia e sem graça, o elenco e a direção tinham tudo pra fazerem um filme pelo menos assistível.
NOTA: 1/2
Resenha em 30 segundos ou menos:
Trailer: