Nadia, Borboleta (sim, traduzi o butterfly pra borboleta) é mais um filme da fraca seleção de Cannes 2020 que eu vi na Mostra de São Paulo ano passado e agora surge pelas internets da vida.
O filme canadense conta a história de Nadia, uma nadadora olímpica que sofre para tentar estruturar sua vida quando resolve largar a natação depois de sua participação nas Olimpíadas.
A história já mostra o caminho que Nadia seguiria enquanto ainda nos jogos olímpicos, onde ela se divertiu muito, bebeu horrores, ia para festinhas com outros atletas e não media as consequências.
O drama da esportista de alta performance que quer ter uma vida além de treino e competição, que quer saber. oque é beber até cair ou ter um relacionamento é bem mostrado.
E bem vivido pela boa Katerine Savard, que é uma atleta de nado borboleta na vida real.
E como Katerine, parece que todo mundo nesta produção nada mais que faz cinema.
Não se pode negar que a gente entra mesmo no mundo do esporte.
Mas é tudo tão esquemático que parece que o filme é uma produção sei lá, do globo esporte, ao invés de ser um filme que concorreu à Palma de Ouro em Cannes.
O drama está lá, as preocupações e problematizações também, mas falta vida à Nadia.
NOTA:
Resenha em 30 segundos ou menos:
Trailer: