E lá vamos nós com mais um horror porcaria.
Que eu curti.
Espiral é um novo começo para a franquia de Jogos Mortais, onde no último filme, como todos sabem, ocorre uma morte e por causa “dela” não poderia ter continuação e por lá terminaria.
Mas diz a lenda que Chris Rock é apaixonado pela franquia e seu dinheiro falou mais alto que qualquer coerência.
Afinal, é só um filme de horror, né?
Pois é, enquanto o horror continuar sendo tratado dessa forma, teremos porcarias como Espiral.
Rock é um policial odiado por seus pares por ter, anos atrás, dedurado um outro policial amigo e desde então é visto como dedo duro, alcaguete e tudo mais.
Só que o Detetive Banks começa a receber caixinhas fofas, parecidas com embalagens azuis da Tiffany’s, com presentinhos logo depois que assassinatos cruéis começam a ocorrer e ceifar as vidas de outros policiais próximos.
E começa a crueldade, difícil de se assistir, mas exatamente igual ao que eu sofria vendo nos Jogos Mortais originais.
Só que talvez com um pezinho mais no gore gráfico e explícito.
Tudo bem que os closes acabam tendo um porquê, mas tá doido, que horror.
Eles “descobrem”, porque são policiais super espertos, só que não, que o que ocorre é que algum imitador do podre genial Jigsaw.
Mas fora as mortes e os pós-mortes, tudo no filme é bem ruim, da direção ao elenco, com um elenco tão primário e mal escrito que parece que foi escrito por um professor primário, de tão explicativo e didático que é.
Se você, como eu, curtir essas podreiras explícitas, acelere o filme para o que importa e não se apegue tanto à história estúpida desse recomeço triste de uma franquia que já teve seus momentos de grandeza.
NOTA:
Resenha em 30 segundos ou menos:
Trailer: