Se a gente já ama muito o Mads Mikkelsen com aquela cara de bêbado descabelado, imagina o Mads careca, barbudo e com cara de mal.
Em Riders of Justice ele não só tá com cara de mal como ele tá irado até o último fio de cabelo raspado.
Ele faz um militar que tem que voltar para casa tomar conta de sua filha adolescente depois que sua esposa morre num acidente no metrô.
Claro que ele não se dá bem com a filha, claro que ela se sente culpada pela morte da mãe.
Mas a parada é que logo Markus (Mads) recebe a visita de um sobrevivente do acidente do metrô que diz acreditar não ter sido um acidente, mas sim um ataque para matar um malvadão que iria testemunhar contra um bandidão pesado.
Markus e Otto, o sobrevivente, começam a investigar essa história doida mas possível, com a ajuda de mais 2 mega nerds amigos de Otto, já que a polícia não acredita nessa história.
Riders of Justice em princípio me pareceu que seria uma versão dinamarquesa desses filmes de vingança estrelados pelo Liam Neeson.
Pra minha e nossa sorte, o filme é muito mais.
Bem escrito, com um senso de humor bem peculiar, Riders of Justice não é só um filme de ação mas também um drama familiar.
E nem tô falando só do pai com a filha adolescente e a mãe que morreu, mas da família formada pelo trio nerd e mais outras adições a essa turma que se deixassem, viraria um bando de doido que joga torta um na cara do outro.
Culpa do talentoso diretor Anders Thomas Jensen que segurou a onda e soube até onde ir para não perder a(s) essência(s) do filme.
Riders of Justice não só é o novo filme do Mads mas é também o novo filme do Anders.
Que dupla.
NOTA:
Resenha em 30 segundos ou menos:
Trailer: