Oxigênio é a nova ficção científica da Netflix, dirigida pelo francês queridinho dos fãs de horror Alexandre Aja.
Não entendi ainda todo hype em cima do filme.
Oxigênio não é ruim, mas também não é bom.
O filme conta a história de uma mulher, Elizabeth Hansen, que acorda em uma câmera criogênica sem saber onde está, como foi parar lá e o que vai acontecer com ela.
Aos poucos ela vai conseguindo se entender, primeiro com o computador que controla sua câmera mas logo descobre que ela só tem 70 e poucos minutos de oxigênio.
Não só rápida, ela tem que ser fria o suficiente para entender o que fazer e mais grave ainda, como fazer.
Aos poucos Elizabeth se lembra de poucas coisas e consegue telefonar para seu marido, por exemplo.
Mas o desespero vai tomando conta, não só pela lembrança constante do computador com a quantidade de oxigênio mas também por causa das informações que ela vai recebendo.
Eu achei que me apaixonaria por Oxigênio mas o grande problema pra mim foi ter uns “flash backs” que não servem pra nada, já que só mostram informações que a personagem descobriu e que o espectador também já soube.
Entendo que seja uma forma de ganhar tempo, já que o filme todo se passa na câmera criogênica, mas esse é exatamente o grande mérito do filme.
Oxigênio tem muita coisa boa, como o crescimento da personagem de acordo com as notícias que ela vai recebendo com o passar do tempo e também a relação dela com a voz do computador, que em princípio é um “ser” superior mas que também pode ser manipulado de alguma forma.
E a grande surpresa do filme é seu final surpreendente e nada “espetaculoso” nem pretensioso, como era de se esperar do diretor Aja.
Conseguiu se segurar, finalmente.
NOTA: