Agnes Joy é o drama que a Islândia indicou para uma vaga ao Oscar Internacional em 2021.
E é um dos filmes mais fracos de todos os indicados que já assisti.
E olha que já foram quase 70.
Agnes é uma adolescente que mora com os pais e, claro, como não poderia ser diferente, é bem “revoltadinha”.
Pra começar ela não quer viajar nas férias com os pais, prefere arrumar um emprego e ficar longe deles.
Dorme nas aulas na escola.
Estuda pole dance mas diz que faz crossfit.
Rouba bebida da avó e acha que ninguém percebe.
Mas a grande treta de Agnes é aguentar seus pais que não se dão bem e só não se divorciam por preguiça, segundo a própria.
Quando um ator de televisão bonitão se muda para a casa ao lado deles as coisas mudam bem.
Não só Agnes se anima mas a mãe dela se joga facilmente.
O que poderia ser uma versão gelada e modernosa do Teorema do Pasolini acaba sendo um capítulo razoável de uma novela das 9.
Agnes Joy é bem fotografado, com uma direção competente mas com um roteiro raso demais.
Os conflitos do filme são bestas, as personagens não são empáticas, todo mundo passivo demais.
Se esse for o real da vida na Islândia, tô fora.
Preguiça resume.
NOTA: