Hoje de manhã, fazendo o programa de rádio ao vivo deste blog Já Viu?, eu confessei que apesar de eu amar animações, minha primeira reação é ter preguiça de assistir.
Mas logo passa a preguiça e lá fui eu assistir essa produção da Netflix.
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas é tão, mas tão legal que eu rogo para que você assista.
A família Mitchell do título é aquela família classe média bem normal, pai gorducho e engraçadão mas com preguiça da vida, a mãe professora e super mãezona, a filha adolescente entrando na faculdade toda moderninha criadora de conteúdo nas redes sociais e o filho mais novo que ama dinossauros.
Eles já foram muito próximos mas com o tempo passando e a vida desenrolando, eles entraram naquele modo confortável, onde eles convivem mas o amor tá lá escondidinho.
A revolta das máquinas acontece porque um cientista da inovação espertão cria um aplicativo chamado Pal que se revolta com as atitudes dos humanos de se relacionarem demais com as mídias sociais e pirarem quando não conseguem wi-fi.
Só que a Pal, que a gente pensou que pudesse salvar a humanidade, na verdade é bem radical e resolve que o futuro da humanidade seria melhor com todo mundo isolado, já que todo mundo quer ficar isolado com seus telefones.
Radical a fofa.
Mas ela não contava com a sorte e o acaso dos Mitchell que com toda sua sutileza que não existe, acaba sendo uma surpresa anti tecnológica.
O filme é divertido demais, com um roteiro de ação incrível.
Mas o mais legal do filme é como usam os ícones e a própria tecnologia que nós usamos na vida real dentro de uma animação, que não é nada vida real.
Mas este filme, apesar de ter essa conexão incrível com a “vida real”, tem muito mesmo de fantasia, de felicidade e de redescoberta.
Sair da frente do telefone, do computador, da vida online, mesmo com esses dias trancafiados que estamos vivendo, nunca foi tão necessário.
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas é obrigatório, quase 2 horas de um sopro de felicidade nos nossos corações.
NOTA: 1/2