Se você está aqui já viu o poster do horror Bloodthirsty, certo?
Agora veja o poster do francês Raw, filmão de 2016.
Qualquer semelhança não é mera coincidência.
Tudo de maravilhoso que o filme francês tem, Bloodthirsty tentou copiar mas não conseguiu chegar nem perto.
A primeira vez que tentei assistir esse filme lésbico de lobisomen (não, não é spoiler), eu desisti em 15 minutos.
Li umas resenhas boas e resolvi arriscar.
Que arrependimento.
O filme conta a história de uma super estrela do pop que resolve mudar o foco da carreira, do próximo álbum, e vai morar com a namorada na mansão de um produtor musical excêntrico.
A cantora vegana e fofa e delicada aos poucos vai se transformando numa mulher forte, violenta e com vontade de comer muita carne crua.
Aqui eu respiro fundo e me seguro para não fazer uma piada bem baixa, isso eu guardo para o meu show de stand up, logo em cartaz na Netflix.
Bloodthirsty tem uma ideia nada original mas até interessante.
O que falta é roteiro bom e qualquer direção, porque o filme não tem nenhum foco nem cabimento.
Para piorar, o filme é cafona demais, mal iluminado, filmado numa “mansão” horrorosa e não de propósito, porque era para parecer linda e milionária.
Todos os personagens são tão estereotipados que a gente adivinha o filme todo o que eles vão falar e como vão agir, surpresa nenhuma num horror que deveria crescer, criar expectativa e assustar.
Aliás, o único susto que eu tive no filme… Não, não tive, foi só raiva.
NOTA: