The Wanting Mare é um dos filmes mais legais e estranhos e pretensiosos que eu vi nos últimos tempos.
E isso é ótimo.
The Wanting Mare, A Égua Carente é um drama distópico, com uma cara de ficção científica lo-fi, com um roteiro bem doido que vale muito procurar e assistir.
Mais ou menos o filme conta a história de um sonho de algumas gerações de mulheres de uma família.
O sonho meio que se torna o personagem principal do filme que se passa, obviamente, enquanto essas mulheres estão acordadas.
E não só com elas, mas muito dos homens que a cercam e que, sempre como esperado, viram suas vidas de cabeça pra baixo.
Essas pessoas vivem em um mundo (pós produzido) com ares de um presente alternativo bem ruim, onde precisam de uma tíquete para irem ao mundo melhor.
Ou assim acham, já que quem está onde estão nunca foi para esse mundo melhor.
E quem foi não voltou para contar a história.
O diretor e roteirista Nick Bateman, que saiu do primeiro Big Brother dos EUA, conseguiu criar um universo tão particular que o filme todo eu ficava encontrando referências estéticas e filosóficas de vários outros filmes e de tantas outras obras que eu ia ficando cada vez mais impressionado com o que via.
Se for para fazer uma comparação rápida e rasteira, A Égua Carente me lembrou muito o maravilhoso e preferido aqui do blog, Monos.
Só por isso já vale assistir A Égua Carente.
NOTA: