Tem coisa mais chata na vida que ex que fica pegando no pé?
Daqueles que não desgrudam, que ficam atrás enchendo o saco?
Ex que fica stalkeando e deixando pegadas do que está fazendo?
Que fica mandando recado por amigos em comum, sabe?
Ex que fica mandando mensagem no whatsapp e você bloqueia, daí manda no facebook e você bloqueia, daí no instagram e você bloqueia, daí te liga e você já bloqueou o telefone mas a praga compra chip novo e continua te enchendo.
Agora imagina um casal gay, 2 loiros suecos, bem suecos, que estão juntos há tempos, cheios de planos e de repente se separam.
Esse é o começo de Are We Lost Forever.
O que eu contei antes de não largar o osso é o que acontece depois.
Só que de ambos os lados.
Os caras terminam mas ficam ambos enchendo o saco de ambos, ligando de madrugada, chorando, indo a bar que o outro acabou de postar foto no instagram, tentam ter relações educadas com os atuais de cada um e por aí vão.
O pior é que o filme tem um pouco dessa vibe de fim de namoro que nunca acaba: o diretor David Fardmar parece que não soube dar um fim a relação dos seus personagens.
O filme é tão chato que além dos personagens insistentes, parece que o diretor e seu roteiro também insistem nessa relação insuportável.
Larga do pé deles, chulé.
NOTA: