Lá vem a Netflix com mais um filme de adolescente na escola e bullying e toda aquela papagaiada que ninguém mais aguenta.
Mas eu resolvi assistir Moxie, dirigido pela engraçadíssima Amy Poehler porque ao que parecia, o filme é inspirada nas bandas de minas fodonas dos anos 90, especialmente Bikini Kill da Deusa Kathleen Hanna.
Sorte da minha noite de sexta feira que me fez dançar até com Rebel Girl.
O filme conta a história de uma menina super tímida na escola, daquelas que ninguém presta atenção (ai de novo isso, que coisa chata) até que um dia entra uma aluna nova em sua turma que não deixa barato, não se curve e não se cala, nem para o herói da escola, o jogador famoso e gato e filho do Schwarzenegger (sim, é o Patrick).
Só pela atitude da colega nova, Vivian tem uma conversa com sua mãe (Amy), que nos anos 90 era bem punkzinha e revoltada que não deixava barato pra ninguém e quando acha a jaqueta de couro e os antigos fanzines feministas combativos da mãe, resolve fazer o seu próprio, Moxie, sem contar pra ninguém, e começando uma luta contra o patriarcado na escola, como ela mesma diz.
Aos poucos as garotas vão entendendo o que vão lendo no Moxie e vão se juntando e se fortalecendo contra toda papagaiada do esquema tosco dessas escolas gringas.
Moxie, o filme, tem de tudo, é super inclusivo, inclusive com homens e tem aquela mensagem bonitinha de se unir, de pensar, de ninguém solta a mão de ninguém, mas tudo escrito e contado pra molecada entender mesmo, super didático, o que pra mim é a graça do filme.
Fora a trilha cheia de Bikini Kill que é a confirmação disso tudo.
Ah, sem esquecer, o filme acaba tocando Cansei de Ser Sexy, quem diria.
NOTA: 1/2