Se tem cosia que me deixa irritado é me decepcionar com filme de horror por causa de fã baba ovo pra qualquer coisa minimamente bem feita que já chama de clássico.
The Night é um filme iraniano feito nos EUA que ao sair umas semanas atrás, o povo veio ao delírio, dizendo ser o novo caminho de horror e mais um monte de bobagens.
O filme é ok.
E olhe lá.
The Night está mais pra um suspense psicológico delirante do que pra um horror de sustos e pulos na cadeira.
O que não teria problema algum se assim ele se vendesse.
Eu fiquei quase 2 horas esperando alguma coisa absurdamente excepcional acontecer e a “explicação” pra parada toda é quase uma bobagem, contada de uma forma bem preguiçosa em um roteiro onde faltam surpresas.
Um casal com sua filha bem pequena sai da casa de uns amigos depois de um jantar. Ele dirigindo, e bêbado, ela ao lado sem poder dirigir por ter perdido a habilitação.
Ao invés de voltarem para a casa de onde saíram, já que moram bem longe, eles resolvem dormir em um hotelzinho no meio, obviamente bem suspeito.
Suspeito, inclusive, vinha sendo o cara que ele dirigia onde o gps pira, onde sua filha não para de reclamar chorando e onde ele atropela alguma coisa mas que na verdade não era nada.
Ou era?
O que o casal passa no quarto do hotel é uma mistura de medo e delírio, de achar que é alucinação dele por estar bêbado, mesmo parecendo que ele não esteja, com barulhos e gritos e passos que ele e ela ouvem e mesmo assim não chegam a nenhuma conclusão do que está realmente acontecendo.
Ao invés de irem embora do hotel não, eles ficam lá tentando sobreviver a uma chatice repetitiva.
Mais uma vez fui iludido pelos meus grupos preferidos de amantes do horror e caí na patacoada de um filmeco que se pretende maravilhoso.
NOTA: 
