Make Up é um filme muito bom e muito doido.
Porque ele em princípio parece ser uma porcaria, sobre nada.
É a história de uma menina que vai morar com seu namorado em um lugar que parece um parque de trailers em Cornwall, na Inglaterra.
Só que ao invés de trailers são casinhas pré fabricadas que são alugadas por temporada, meio que um resort para pobres.
E o casal de jovenzinhos, pobres também, trabalham lá porque além de não terem onde cair mortos, não sabem o que fazer de suas vidinhas meio que, assim, medíocres.
O problema, claro que teria um problema, acaba sendo mais de um.
Primeiro que ela começa a desconfiar do namorado, que dá uns perdidos nela.
E depois ela fica amiga da “vagabunda” do lugar, a menina mais inteligente e esperta que beija todos os caras que ela quer, e só os que ela quer, e por isso mesmo é chamada de vagabunda.
O que ela não esperava é que seus 2 problemas
Aos poucos a gente vai descobrindo que Make Up está longe de ser o drama tosco e banal que parecia no começo e aos poucos vai mostrando ter toques de horror, de psicopatia, com loucurinhas cinematográficas em um roteiro surpreendente que mostra bem como é f*dida a cabeça de uma adolescente.
A tosquice das personagens do filme faz com que Make Up seja uma experiência tão interessante que eu não sei como esse filme não tem pelo menos um sucesso em festivais ou num circuito mais underground.
Recomendo de olhos fechados.
NOTA: