O canadense 14 Dias, 12 Noites é o típico filme bem bonito mas que me dá raiva por ter um roteiro tão forçado (pro mal) para criar tensão desgramada onde poderia haver uma tensão linda, por assim dizer.
O filme conta a história de Isabelle, uma canadense que vai ao Vietnã tentar encontrar a mãe biológica de sua filha adotiva.
O que não foi muito difícil de acontecer depois que ela visita o orfanato onde os trâmites aconteceram quase 20 anos atrás.
Os problemas são vários.
Primeiro que Isabelle só faz essa viagem porque sua filha morreu num acidente (não é spoiler, sabemos disso já nos primeiro momentos do filme).
Tendo isso em mente a gente vai aos poucos descobrindo que Isabelle dá uma volta gigantesca na história que ela vai criando em sua visita. E essa é a parte da tensão “do mal” que eu citei antes, de ter soluções óbvias e estúpidas de roteiro com desculpas esfarrapadas.
Eu vinha gostando bem do filme do diretor Jean-Philippe Duval, apesar do ritmo lento, muito pela escolha de a direção ser bem distanciada dando ao filme um clima de frieza, de falta de intimidade com personagens tão densos em uma história tão forte.
NOTA: