My Little Sister, o candidato suíço ao Oscar Internacional, tem uma boa vantagem sobre seus conpetidores: Nina Hoss no elenco.
Pena que para por aí.
O filme das diretoras Stéphanie Chuat e Véronique Reymond usaram e abusram (no melhor sentido) da atriz alemã para contar a história de Lisa, uma escritora alemã que morando na Suíça por causa de seu marido, resolve retornar a Alemanha quando descobre que seu irmão está com câncer.
Tudo o que um irmã mais nova deveria fazer, como ela mesma diz no filme.
Pelo irmão, que é um diretor de teatro em declínio, Lisa resolve voltar a escrever e acha que sua nova peça pode colocar seu irmão de volta aos holofotes.
O problema é que além de seu irmão não se animar com a ideia, apesar de ser ótima, os donos do teatro e do dinheiro também não se animam, já que Sven tem sido um pouco difícil de lidar nos últimos tempos.
My Little Sister é um filme que cabe como uma luva para Nina Hoss, até porque não só ela serviu como inspiração para as diretoras como ajudou a moldar o roteiro por tempos antes de ser filmado.
Só que Nina paira acima de todo o resto do filme, elenco, direção e até intenções ótimas, daquelas que o inferno está cheio.
Esse filme suíço serve muito bem para entendermos que não adianta termos uma “deusa” em uma obra se todo o resto da obra não chega ao seu patamar divino.
NOTA: