Se não por mais nada, Hunter Hunter é estrelado por 2 dos atores mais bacanas de 20 anos atrás que sumiram no turbilhão de Hollywood, Devon Sawa e Nick Stahl.
Devon eu nunca entendi porque não fez o sucesso que deveria, e aqui nesse filme vemos que poderia, porque ele tá bem demais.
Nick sumiu de filmões depois de cair na espiral desgraçada do vício em heroína e agora está de volta, segundo o mesmo, limpo e pra começar do zero se preciso for.
Bem, Hunter Hunter é um belo cartão de visita pra esses 2 caras, apesar de que quem brilha no filme é a canadense Camille Sullivan que vive Anne, casada com Mersault (Devon) com quem mora no meio da floresta, longe de tudo e de todos (não sabemos o porquê) com sua filha Renee (Summer H. Howell) que não sabe o que é uma carteira de identidade mas sabe caçar e tirar a pele dos animais, que é como a família ganha a vida.
O problema é que um lobo, que já esteve pelas redondezas, voltou e tem comido os animais presos nas armadilhas que a família coloca pela floresta.
Quando o pai resolve sair de casa e só voltar quando tiver matado o predador, mãe e filha não esperavam passar tanto nervoso e medo por não receberem notícias do pai.
E chegamos nem na metade do filme.
Hunter Hunter (caçador caçador) é um filme que começa muito bem com essa trama toda, de como a família vive nessa floresta loge de tudo e de todos e como sobrevive como se estivessem na idade da pedra, sei lá.
De repente o filme dá uma caída, eu achei, mas o que acontece é que o diretor e roteirista Shawn Linden começa a nos preparar para o que vem por aí.
E o que vem é uma sucessão de surpresas, umas mais de tirar o fôlego que outras, mas que culminam com um dos finais mais perfeitos de um horror em 2020.
E olha que esse ano eu acho que bati meu recorde de filmes de horror vistos, sendo que poucas coisas me surpreendem.
Hunter Hunter é tão legal que é o tipo de filme que eu não posso contar muito para não estragar as surpresas e assim o farei.
NOTA: