Parabéns aos nossos amigos da Blumhouse, arrasaram nesse filme novo.
A Vigília é um horror de demônio judeu que me deixou bem atortoado.
Eu comecei assistir o filme em uma noite quente, sozinho, com a casa totalmente silenciosa e aos 18 minutos do filme eu tive que parar, acender as luzes, colocar música alta e… trocar a cueca.
Se tem uma coisa que me mete medo é filme de demônio, fantasma, espírito.
Se for de demônio judeu ainda por cima, daí já era.
Yakov é contratado para fazer um ritual judeu, “shomer”, a vigília do título, que é nada mais nada menos que acompanhar e cuidar de um cadáver por uma noite inteira.
Yakov é um cara que já foi bem religioso e está passando por uma fase de dúvidas e questionamentos depois de um acontecimento traumático.
E por isso ele vinha se afastando da religião.
Mas como ele precisa de dinheiro, aceitou fazer o shomer, que seriam no máximo 5 ou 6 horas até que viessem levar o corpo do homem morto para ser preparado para o funeral.
O que Yakov nnao sabia, mas que a esposa do homem morto sabia e tentou avisá-lo, sem sucesso porque ela é considerada louca, é que seu falecido marido tinha um demônio de estimação, que o acompanhava desde os tempos da Segunda Guerra Mundial quando sofreu nas mãos dos nazistas.
Sobreviveu com essa cruz (ouch) que carregou pela vida, esse demônio que agora não sabe o que fazer já que não tem quem atormentar.
Até que entra Yakov em cena.
A Vigília é daqueles filme de baixo orçamento com elenco de 3 pessoas, 2 locações, sem efeitos especiais mirabolantes e caros mas que te deixam numa tensão que dá raiva, além de medo.
O diretor Ketih Thomas soube contar sua história de uma forma tão sucinta e tão precisa que o filme poderia ter mais 1 hora de desgraceira que não pareceria longo, apesar da história caber num curta metragem.
Já sabe, se for assistir A Vigília a noite, tenha uma muda de roupa por perto.
NOTA: