Chop Chop é uma pena.
Uma grande oportunidade perdida de contar uma historinha que até poderia ser interessante se o roteiro não fosse tão sem graça e tão cheio de clichês ultrapassados.
O que me deixou muito chocado porque Chop Chop tinha tudo para acertar, senão como um gore dos infernos, um terrir dos melhores.
Mas não é nem um nem outro.
Chop Chop começa em uma noite de um casal que recebe uma visita inesperada e errada de um entregador de pizza que não é, que na verdade é um psicopata.
A partir daí eles entram numa espiral de medo, desespero e escolhas erradas que vai de mal a pior.
E esse mal a pior vem do roteiro, co escrito pelo diretor estreante Rony Patel, que em seu primeiro filme acaba fazendo um pastiche de Tarantino dos anos 1990 e como muitos filmes daquela época que emularam Cães de Aluguel e Pulp Fiction com sua crueza e violência pop, errando na mosca, Chop Chop segue no mesmo caminho, 30 anos depois, o que fica mais feio ainda.
Apesar de tudo isso Chop Chop tem tripas, tem furadeiras e serras e muito sangue.
NOTA: