Alone é um indie pequenininho lindo demais, suspense na sua melhor forma.
É um daqueles filmes que a gente já viu algumas vezes, história de uma mulher perseguida por um homem bem doido, psicopata que do nada, como todo péssimo psicopata, resolve acabar com ela.
O filme começa bem, parece um drama onde Jessica está de mudança, sozinha, sem ter avisado família e amigos.
Parece que está tentando superar o fim do casamento na estrada, mudando sua vida e numa parada, um homem vai falar com ela.
Ele tem cara de psicopata, bigode de psicopata, papo de psicopata, fica seguindo Jessica como um psicopata mas mesmo assim eu fiquei pensando que ele poderia ser só um cara preocupado com uma mulher viajar sozinha.
Bobo eu.
O cara é bem do mal.
Além de “ticar” todos os campos do personagem psicopata, ele segue todos os passos da cartilha básica do psicopata.
E consegue pegar Jessica e prendê-la em uma cabana vazia no meio do nada.
Que fique claro, nada disso é spoiler, o que acontece daqui pra frente, se eu contasse, seria spoiler.
O bom do filme de John Hyams é que mesmo contando uma história já contada, o cara sabe dirigir e melhor ainda, sabe criar clima com situações quase óbvias.
Alone é daqueles filmes que a gente fica gritando “não entra aí”, “não faça isso”, “não para agora”, “não faça isso, não faça aquilo”.
O nervoso é constante e além do diretor talentoso, o casal de atores segura muito bem a história, a ótima Jules Willcox e o psico Marc Menchaca.
NOTA: 1/2