Por favor, dê uma olhada no poster de Time Loop.
Essa imagem coloridona, totalmente tecnológica de uma máquina de viagem no tempo, cheia de raios e vermelhos… não existe no filme.
Só não peço o dinheiro do ingresso de volta porque, né.
Pra quem frequenta aqui e ainda não sabe, eu amo filme sobre viagem no tempo.
Amo.
Coleciono até.
Quando vi esse poster de Time Loop nem precisei de muito mais para assistir esse filminho cara de pau italiano, que se passa na casa de um cientista que mora no meio do nada quando seu filho (inglês e também cientista) vai visitá-lo e descobre esse portal quando seu pai o jogo nele.
E o time loop do filme começa, onde o mesmo espaço de tempo se repete ao infinito.
E pior, toda vez o filho vai entrando e caindo e repetindo sua viagem no tempo e criando várias versões do loiro inglês com cara de bobo mas com barriga tanquinho (pois é, tem até cena dele sem camisa).
Time Loop seria maravilhoso se. Não, Time Loop não teria como ser bom.
Suas ideias são totalmente óbvias em ficção científica. A direção é mais porcaria que de novela do SBT. O elenco é triste: um cientista italiano, o filho bobo inglês, uma cientista francesa espiã, o dono do bar xiliquento, mas parece que ninguém é ator de verdade.
Assisti Time Loop até o final apesar de ter certeza como terminaria, com a esperança de que o diretor entrasse num time loop e saísse de lá com alguma ideia ótima que tirasse o filme da lista dos piores do ano mas não rolou.
Fico revivendo umas cenas como num looping temporal quântico, pra minha tristeza.
A nota do filme é pela locação que é de cair o queixo.
NOTA: 1/2