Apesar de ter ainda uns 10 filmes vistos no Fantasia Festival, dou hoje uma pausa para falar do Keanu Reeves no filme novo do Bill e Ted, acontecimento pop desses dias.
Eu preciso confessar que gosto muito, mas muito mesmo do Keanu e de toda a mística criada em torno da vida desse ator hollywoodiano, apesar dele ser totalmente fora do jogo insano do sistema de lá.
Pra mim o Keanu apareceu com força, chegando pra ficar, no My Own Private Idaho ao lado do River Phoenix, em 1991, filmaço do grande Gus Van Sant.
MOPI é um dos grandes filmes que se destacam na filmografia não só do Keanu como do próprio Van Sant. Fora que tem River Phoenix provavelmente em seu melhor trabalho no cinema.
Coincidentemente, 1991 é também o ano que foi lançado o segundo filme da dupla mais tonta do cinema, Bill e Ted.
Keanu Lindo pro Keanu Reeves. Hein! Entendeu? Piadinha?
Em sua longa carreira, Keanu fez mais filmes porcarias que filmes ótimos.
Mas ele está sempre filmando, sempre aparecendo em pontas, que adora fazer e sempre envolvido com grandes obras pop, de Matrix a John Wick, de Dracula do Coppola a um dos meus preferidos Constantine.
O legal do Keanu é que ele não tem medo de errar, de fazer porcaria. Ele vai lá e faz mesmo. O que é legal também é que ele não é o tipo de ator que fique se justificando pra nada.
Nada mesmo.
Principalmente em relação a sua vida pessoal, já que vira e meche a gente vê foto dele no metrô, um comendo um sanduíche num banco de praça, sempre sozinho, sempre com a mesma cara e parece que sempre com a mesma roupa.
Daí as lendas dele ser um viajante do tempo, um super excêntrico que não tem onde morar e por aí vão.
Ele esteve recentemente em São Paulo e segundo 2 amigos que trabalharam diretamente com ele, o cara é o mais gentil de todos.
Ah, o filme novo do Bill e ted, né?
É o máximo.
Apesar de Keanu estar com uma maquiagem bem bizarra, o roteiro é o melhor: muito bem escrito, engraçado, com elenco afinadíssimo, personagens perfeito, Kid Cudi como um expert com as melhores explicações sobre viagem no tempo, com convidados especiais que vão de Hendrix a Mozart e com as filhas de Bill e Ted, ótimas, quebrando tudo ao lado dela, a minha, a nossa, a melhor baixista doida de todas, a Morte.
Tomara que daqui uns 20 anos tenho o próximo filme com as netas da nossa dupla musical tonta preferida do cinema.
NOTA: