Aparece filme com o Brian Cox e eu faço o que mesmo? Paro tudo e assisto.
The Bay Of Silence é uma tentativa de ser um neto do Hitchcock, ou um filme filhote do Brian de Palma.
Mas infelizmente a diretora Paula van der Oest tá longe de ser talentosa naquele nível.
O filme não é ruim, só não é bom como deveria ser.
É um daqueles suspenses com todos os ingredientes de sucesso.
Uma mulher linda e talentosa (Olga Kurylenko, cada vez melhor) vai mudando radicalmente depois de se casar com um cara que não entende nada o que acontece com ela (vivido pelo maravilhoso Claes Bang de The Square, que estaria pronto pra estourar em Hollywood, não fosse o Drácula tosco que fez pra Netlfix).
Entra Brian Cox como o ex de Rosalind: milionário, mais velho, dono da verdade, poderoso e em controle de uma situação que o atual marido não faz ideia de como lidar.
A história do filme é das melhores, o roteiro já se mostra bem fraquinho daí chega na direção perdida e o filme desce ribanceira a baixo.
Por uns momentos o filme parecia ser um daqueles dramalhões que a gente vê perdido pelas madrugadas dos canais abertos, sem saber como foram parar lá.
Mas, de novo, o filme não é ruim, vale muito pela trama toda, apesar de um spoiler sem querer querendo que o próprio filme dá, culpa de um roteiro mal cuidado.
NOTA: 1/2