Resina é um dos filmes mais legais que assisti no Fantaspoa e talvez o filme menos “fantástico “ do festival.
Até que se chega ao final.
O filme dinamarquês conta a história de uma menina de 13 anos de idade que mora com o pai e a mãe no meio do mato. Quase escondidos. Fugidos.
A resina do título é a que ela aprende a retirar de árvores e como aprende a fazer isso com o pai.
E também tem a ver com pedaços de resina que eles sempre procuram pela floresta quase que como trofeus da natureza. Ainda mais se dentro da resina tem algum inseto preso.
O que seria uma história idílica de família que pretende se isolar, viver uma vida meio hippie, fugir da loucura do dia a dia, aos poucos vai se mostrando um conto que de fadas está longe.
E a menina, que não conhece outra vida a não ser a que o pai lhe mostra, não sabe onde e como lá está.
Até que começa a questionar um monte de coisas e percebe que ela mesma pode estar presa num pedaço de resina.
Resina parece ser um drama triste e desanimador e até infeliz. Mas de repente a gente vê que além disso tudo tem um lado de horror da vida real vindo de segredos e de histórias não contadas que transforma totalmente o filme.
Recomendo com força.
NOTA:
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