Corre que ainda dá tempo de assistir Ausente, essa lindeza vinda direto da Noruega.
Clica aqui que o filme está disponível até a meia noite de hoje.
Ausente parece ser um drama familiar meio besta onde um cara casado, com uma filha pequena bem mal criada, começa aparentemente a entrar num depressão porque tem um trabalho de merda e tá insatisfeito no casamento porque sua mulher quer ter outro filho.
Um dia, levando sua filha pra a escola, ele simplesmente some do carro e reaparece do outro lado da cidade. Simplesmente some. E reaparece.
O carro bate, a filha se machuca e ele não sabe o que aconteceu. Não consegue explicar pra sua mulher, pro seu sogro escroto e Di pro amigo que tem medo de ser internado como louco, comandou sua mãe.
Aos poucos ele descobre esse poder de se transportar. Só que isso acaba sendo uma desgraça porque ele não tem controle nenhum sobre esses eventos.
Sua esposa em princípio aceita essa condição enquanto sua filha não entende seus sumiços e retornos repentinos.
Outro problema é que quando ele é transportado, leva consigo só o que estiver segurando ou preso em seu corpo. Assim ele aprende que tem que sempre estar vestido e com uma mochila nas costas com tudo o que precisa pra sobreviver.
Acontece que o filme aos poucos vai de um drama fantástico para quase que um horror psicológico, onde nosso herói vai pirando quando percebe que esse s leu pseudo poder é mesmo uma cruz eterna que vai ter que carregar, sem opção de controle.
Ausente é um grande filme. E o é por pequenos detalhes estéticos, por um roteiro redondinho e pelo simples fato de não se lê um filme chato e cagador de moral que poderia facilmente ser, se o ótimo Arttu Haglund, seu diretor quisesse.
A doideira do cara aumentando, ele citando o que vai virando, é de dar frio na espinha.
E o final, minha gente, foi de tirar o meu fôlego literalmente, talvez o melhor final dos filmes que vi no Fantaspoa.
NOTA: 1/2