Preste atenção no título deste filme húngaro: Camarada Drácula.
Sim, é um filme de vampiro comunista ge-ni-a-l.
Quando eu penso que já vi todo tipo de filme de vampiro possível, vem um doido lá da Hungria e nos presenteia com esse absurdo.
Uma comédia, um thriller, um drama bem crítico, Camarada Drácula é daqueles filmes que me faz agradecer um festival como o Fantaspoa de joelhos.
Lá nos anos 1970, na Hungria comunistaça, o partido resolve fazer uma coleta geral de sangue a ser enviada ao Vietnã para tratar das crianças, pós guerra com os porcos capitalistas americanos.
Para fazer com que essa ação seja um sucesso, eles convidam um famoso húngaro que já sofreu muito e que também ficou famoso no mundo todo por estar ao lado de Che e Fidel em Cuba e de virar o rosto da Cruz Vermelha.
Só que esse cara tem o segredo da juventude eterna e ninguém menos que o presidente da então União Soviética, dona da Hungria, quer de qualquer maneira descobrir como ele pode ficar muitos e muitos anos no poder.
(sim, os truques dados pelo Putin hoje são uma das boas piadas do filme)
O partidão seleciona um casal de agentes especiais para colarem no bonitão e descobrir seu segredinho.
O que eles não contavam que acontecesse era que disso nasceria um triângulo amoroso bem peculiar cheio de sexo, comunismo e muito sexo tomado de canudinho.
Pra te lembrar, Camarada Drácula tá online, legendado e de graça até domingo neste link.
É clicar e assistir.
NOTA: 1/2