Quem como eu não se cansa de um bom filme de high school fora de comédias românticas e comédias idiotas pó o dedo aqui.
The F**k-It List é um drama, quem diria, de adolescentes americanos, com o elenco mais diverso dos últimos tempos.
Sim, essa é o primeiro comentário sobre o filme.
Quando penso em filme de high school já imagino um monte de loira chata e de loiro sarado.
Não aqui, satan.
The F88k-It List, mais um bom da Netflix, conta a história de Brett, um carinha riquinho e super, super cabaço e nerd, que no final da escola descobre que foi aceito em 7 das 8 universidades mais prestigiadas dos EUA.
Só ficou na lista de espera de Harvard e por isso seus pais não se conformam.
Brett “desperdiçou” sua adolescência estudando, aprendendo clarineta e fazendo um monte de nada para conseguir isso, como ele mesmo diz.
Virgem, boca virgem, tudo virgem.
Um pouco antes da formatura, seus amigos o chamam para participar de um treco absurdo que por lá adoram fazer que dá errado, causa um incêndio em um prédio da escola e o único que aparece nas gravações da câmera de segurança quem é?
O próprio, que por isso é expulso não só das faculdades mas também da escola e que por isso, acaba fazendo a lista do foda-se, o título do filme, onde ele explica tudo o que ele faria ou deveria ter feito ou ainda fará e foda-se.
O filme que seria uma bobagem sem tamanho acaba sendo um drama bonitinho sobre esperança adolescente perdida e sobre sonhos.
Claro que é filminho besta sem dramas profundos, mas para o tipo de entretenimento é um passo largo adiante do que estamos acostumados a ver.
Falta ao filme “alma”, aquela coisa que ao final da sessão a gente pensa “pô, me pegou de jeito”.
The F**k-It List é tão bem escritinho e bem dirigidinho que parece que foi escrito por um robô usando todos tipo de inteligência artificial e algoritmos possíveis, que é a lenda que rola com a Netflix, o tal do roteiro do algoritmo.
E depois desse filme, eu tenho certeza que existe, porque aqui não tem um fio de cabelo fora do lugar, tentando ser malucão e “disruptivo” só que não.
NOTA: