The Night Clerk tem um problema grave: é uma porcaria gigantesca.
Isto posto, queria deixar duas considerações: a primeira é não entender como um filme desses é produzido com o elenco que lá está.
A segunda consideração é avisar que esse é um post de utilidade pública do tipo “eu assisti essa porcaria pra que você não precisa passar por esse constrangimento”.
O filme conta a história de um jovem autista que trabalha como recepcionista noturno de um hotelzinho mequetrefe.
O cara mora com a mãe mas não convive com ela, é estranho, como ele gosta de deixar claro o filme inteiro e apesar disso tudo, colocou câmeras escondidas em um dos quartos do hotelzinho e pra lá manda mulheres bonitas que lá se hospedam.
Claro que ele tem uma desculpa: ele usa os vídeos que grava para estudar como as pessoas se comportam para ele copiar esses comportamentos e assim conseguir conviver em sociedade.
Tá boa!
O filme seria o máximo se o roteiro assumisse a canalhice do personagem, dele ser um predador sem vergonha.
Mas não.
E mais não falo, apesar da vontade de ver as possibilidades do filme escorrerem ralo abaixo num banho de incompetência.
Voltando a primeira consideração, já que a segunda é a justificativa da utilidade pública, The Night Clerk é estrelado por um dos atores jovens queridinhos de Hollywood, Tye Sheridan (de Player One) e tem Ana de Armas (de Sergio), a cubana que é uma das novas queridinhas do cinema americano (mas que só tem feito filme porcaria) e a ótima e já clássica (isso é um elogio) Helen Hunt como a mãe do menino.
O lobby do diretor é forte pra conseguir esse elenco, acredito que ele seja amigo do Tye.
O problema é que ele não sabe dirigir, não sabe escrever roteiro e ao invés de gastar dinheiro com elenco, deveria ter gasto com um bom roteirista, porque o filme é uma tristeza só.
NOTA: 1/2