Na véspera do dia dos namorados, vamos de filme de amor.
Ou quase.
Burden é um drama baseado em uma história real de, em princípio,, embrulhar o estômago mas com final de redenção.
Burden é o sobrenome de Mike, um neo nazista membro da KKK, criador com seu pai adotivo do que seria o museu da Ku Klux Klan e que em um momento, por amor (olha só) resolve renegar todo o seu passado, chutar o balde e vir para o lado bom da força por amor.
Burden tem algumas vantagens e vários problemas.
Para começar, o elenco é ótimo com Garrett Hedlund como o persoangem título, um dos maiores de todos e preferido de carteirinha do blog Forest Whitaker como o religioso fodão da cidadezinha e uma surpresa boa de ver Tom Wilkinson quebrando tudo como o nazistão muito do mal da história.
A história em si é daquelas bacanas de encher o coração de alegria, não só por ver um nazi se ligar que ele sempre esteve muito errado mas principalmente por ver o tamanho do coração e do amor da comunidade negra que acolhe o ex vilão, o que acabou fazendo com que o filme levasse o prêmio do público no Festival de Sundance.
Mas o filme tem 2 problemas sérios.
O primeiro é de não deixar clara a razão de Burden largar tudo. Claro que a gente percebe o momento e tal, mas a força que isso poderia ter tido no filme foi totalmente negligenciada pelo roteiro.
Bem diferente, por exemplo, do filme Skin sobre o mesmo tema, onde Jammi Bell também faz um neo nazi arrependido, também baseado em história real, onde as coisas ficam mais claras e mais compreensíveis.
Mas o pior de tudo, ainda mais em tempos atuais, é ver o bando de neo nazis em rituais da KKK e vociferando seus impropérios racistas pelo filme inteiro, em um estilo de vida cheio de bandeiras confederadas, em festas escrotas e em seu dia a dia horroroso.
Deu uma embrulhada no estômago mesmo.
NOTA: