Numa das primeiras cenas de A Ilha da Fantasia, a refilmagem do clássico seriado cafona de tv, quando uma das “clientes” chega à ilha, saindo do hidro-avião no pier, ela olha a sua volta e diz: “olha, esse lugar nem é tão porcaria assim”.
Mal sabia ela.
A Ilha da Fantasia é disparado o pior filme produzido pela Blumhouse, a produtora americana de horror que por exemplo, ganhou Oscar com Corra! E sim, um dos piores de 2020.
O legal da Blumhouse é que eles são indies e fazem filmes com baixo orçamento. Por isso conseguem fazer o que querem.
Mas em A Ilha da Fantasia, o que quiseram é muito ruim.
O seriado, com toda sua cafonice e fantasia e mistérios, pelo menos não se levava a sério, tinha um Sr. Roarke latino típico, com cara de vilão pobre e tinha o Tattoo que levava tudo para um lado menos sério. No filme o anfitrião é levado a sério demais e o tattoo… Bem, não dá nem pra falar.
As histórias eram sempre bizarras, personagens absurdos e tudo mais.
No filme temos tudo isso. Só que o diretor Jeff Wadlow, com um roteiro horroroso em mãos, atira para tudo quento é lado e não acerta nada. Sério.
A Ilha da Fantasia é horror, aventura, policial, uma comédia péssima, drama, muito drama cafona (sim, é muito cafona tudo, por isso estou me repetindo) e quando você acha que tudo está acabando, ainda lançam a reviravolta de roteiro mais sem pé nem cabeça e mais idiota e sem graça da história recente da praga que é o plot twist.
NOTA: 1/2